Clausura










Era quase um silêncio assustador.Porque ainda ouvia os estrondos de seu medo ecoando em seus ouvidos.Vozes vindas de outras épocas.Palavras que ficaram cravadas nas interrogações do tempo.Deveriam ter sido ditas ou acorrentadas mesmo na prisão da indiferença?Enclausurou-se naquele convento por ter perdido todo o contato com a sua essêmcia.Sacerdotiza ou mulher mundana? Pouco importavam os tais rótulos.Solidão e silêncio ocupavam agora sua mente aprisionada.

Comments

Ives said…
E quantos corações ficam em clausuras, sem poder voar no mar das poesias! lindo poema Srta! abraços
Lia Noronha said…
Obrigada pela visita Iver.volte sempre!! abraços meus.
Lua Singular said…
Oi Lia
Um miniconto que faz pensar, pra que se prender dentro da própria solidão?
Nós somos poetas e portanto podemos ir além do infinito à hora em que quisermos.
Adorei
Beijos
Lua Singular

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